domingo, 2 de setembro de 2007

Manhã regular...

Para mim, pior parte do dia de qualquer pessoa é a manhã...
Criei uma homenagem pra minha...

05h30min... O celular desperta (maldito!), tocando a música ‘walking’ (brinde que a nokia mandou junto com o aparelho). Olho pra cama do lado, minha roupa está toda ali em cima, já havia deixado tudo pronto desde a noite passada (impossível escolher alguma coisa esse horário). Fecho os olhos e me visto, olhos fechados claro, são 05:40.
Abro o olho direito e vou à cozinha, leite no microondas, sanduíche na chapa, programa tudo, vou lá fora, destranco o portão. “Bom dia Lucky, Will, Juliet, Tinkerbell”. “Au, au au, grrr”. Volto pra dentro, tomo o café (que não tem café – cafeína é a droga do século) rumo ao banheiro. (05:50)
Fecho o olho direito, abro o esquerdo. Necessidades fisiológicas, escovar os dentes, pentear o cabelo, espremer espinha (adolescente aos 23). Escuto um ronco longe, está chegando a van. Por 35 segundos abro os dois olhos (coordenação exigida pra atravessar o jardim e acertar a porta da Van). (06:00)
Sento no último banco, implorando pra que nenhuma pessoa inspirada a contar sobre ‘o seu dia’ venha a sentar do meu lado, geralmente tenho sorte – nem sempre infelizmente. Ligo o MP3, música alta pra isolar o barulho alheio, dou ‘bom-dia’ para os que merecem um pouco de consideração. Não que eu seja desagradável, mas exigir bom humor essa hora da manhã é abusadamente pretensioso.
Chegamos em Ponta Grossa, frio, vento, cheiro de mato, pessoas ‘simpáticas’ logo cedo. ‘Bom Dia’, eu falo isso pra todo mundo que vejo. Nesse horário já estou mais, digamos, sociável. Primeira aula... Segunda... Intervalo... Terceira... Intervalo voluntário (nós fazemos por conta)... Quarta... Quinta...
Geralmente entre a segunda e a terceira aula eu troco de sala, vou estudar PORTUGUÊS (resultado da adaptação de grade) no 1º período – o que é um verdadeiro prêmio, nunca vi uma sala com tantas pessoas brilhantes a minha volta... Perguntas corriqueiras que sou obrigado a ouvir: ‘O que é crase?’.
O entremeio é o que pode se esperar de um quintanista – rezando pra ficar livre da faculdade, não agüento mais nem ver a cara dos professores, mas calma, tá quase! Em função disso, muito se resume a diversão... Vamos rir do fim que está próximo, porque quando chegar, tsc tsc tsc.
11:50 Acaba a aula... Humpfff... Mais um dia que se passa, ou menos um dia para o fim? Difícil dizer... A graça da história toda é que ninguém faz a menor idéia do que virá a acontecer depois do fim da faculdade. Planos? Vários, todos temos. Temos também consciência que nem todos irão se realizar... Mas uma coisa é certa... Olhar para trás, e ver tudo o que passou... É mais do que razão pra dizer que valeu a pena! Faria novamente? Um outro curso talvez? Agora NÃO... Mas não deixa de ser uma proposta tentadora pro futuro...

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