segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Imperdível!

2008! Jisus.

Pronto, esse é o comentário sobre o ano novo.

Agora, venho pra vocês com uma promoção imperdível.
Mas deixa eu contar a história antes.

"De Castro saiu José, varonil, viril, simpático. Esse é o mais esportista da turma, deveria ir ao Pan. Vale ouro!

De São Paulo sairam Renato e Guilherme, paulistas e são paulinos, varonis, viris e muito simpáticos. Estes são os mais badalados da turma, conhecem todo mundo e todo mundo os conhece, e tem um apreço especial por eles.

De Carapicuiba veio Fernando, tataraneto direto de Faustus da Silva. Fernando também é varonil, viril e muito simpátio. É o mais comunista da turma, só tem o olho esquerdo, só tem cabelo e barba do lado esquerdo e só anda com a perna esquerda. Além de ser a pessoa mais incrível que já conheci.

Por fim, De Calicute veio a Sinuca. Não foi feito para pensar como o xadrez, foi feito para ser malandro. Não é necessário jogar bem, é necessário jogar sinuca."

Bom, esse é o grupo de jogadores amadores mais sexy do Brasil. Meninas, vocês precisam conhecê-los.

E agora venho com a promoção que tinha falando anteriormente.

Você, nossa fã, tem a chance de ir na sinuca de quarta conosco!

Mande a frase mais criativa, junto com uma foto sua, com as palavras "Sinuca, Calicute, Paixão e Parede" e acompanhe os jogadores de sinuca mais gatos em mais uma empreitada sobre o tapede de veludo verde.

A vencedora e mais 3 acompanhantes, escolhem o jogador e a parede que quiserem para fazer a farra. Mas favor mandar fotos das acompanhantes também.

É isso, sinuca, bebida, mulheres e muita libido.

E digo que todos os desejos serão saciados.

Um beijo, um abraço, um aperto de mão.

sábado, 17 de novembro de 2007

Uma Jornada Infinita

Desculpem a ausência repentina, reduntante, frenquente e involuntária, mas acho que pelo texto meio que dá pra explicar o que está havendo...

Visualize a seguinte situação:
Ele nasceu, cresceu, demorou quase um ano e meio para começar a falar e praticamente dois anos para dar os primeiros passos. Ele cresceu mais um pouco, entrou na escola, a família inteira trabalhava o dia todo, então ia para escola bem cedo e voltava no fim da tarde.
Seis anos depois do nascimento, ele troca de escola. Novos amigos, nova professora, novo método, novo lanche... Agora era uma escola católica, a principal novidade: regras, regras e mais regras.
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Mas, de repente, o método católico não era o melhor. Cinco anos depois e ele troca de escola mais uma vez, agora uma escola estadual. Ele fica chocado... Não por ser uma escola diferente, não pelas inúmeras novidades, não por ter que conhecer os amigos, professores, diretores e etc. Mas porquê ele sempre se imaginou melhor que os 'estaduais' e eis que, na verdade não era. Era melhor que alguns de fato, mas muito pior que outros... Gostou da situação, talvez os quatro anos mais divertidos.
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Mas não era o suficiente ainda, passados os quatro anos. O melhor caminho era ir para a cidade vizinha, afinal, no vilarejo em que vivia a educação era paupérrima. Voltou para uma instituição privada, reaprendeu a conviver com a aparência e a superficialidade. Gostou também. Foram três anos de aprendizado constante em todos os sentidos, talvez pela idade... Saiu de lá com dezessete anos.
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Faculdade... Pior coisa do mundo, fazer uma escolha! Escolha não, estigma. Vai andar com você o resto da vida. Ele decidiu optar pelo que achava certo. Mudou de cidade foi pra um lugar novo, fez novos amigos, novos professores, tudo novo. Seis meses depois, adivinha? Ele errou, não estava no caminho certo.
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Voltou pro velho, agora era tudo velho, os velhos amigos, a velha cidade, a velha vida... Seis meses se passam, e ele volta a fazer uma escolha. A princípio apreensivo, mas depois ele se acostuma, acaba gostando da idéia com o passar do tempo, esta com novidades também, nova cidade, novos amigos que se juntaram aos velhos, um novo mundo.
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Um ano se passou e quando ele achava que todo o novo tinha acabado, mais uma novidade. Ele vai se mudar, vai pra uma nova cidade, agora muito mais longe que todas as anteriores. Tudo é diferente, até o andar das pessoas é diferente. Nos quatro anos em que ele vive nesse lugar ele aprende mais do que aprendera em toda a sua vida, ele aprende lições muito difíceis que somente na prática podem ser ensinadas, ele aprende sobre pessoas, sobre o mundo, sobre o tempo, sobre paciência e até mesmo sobre distância...
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Ele achava que tudo tinha acabado, mas essa semana ele recebe uma notícia, e agora, tudo vai mudar mais uma vez... Só resta a eterna esperança, que na infinitude da jornada, seus passos o levem a aprender mais e mais...

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Sobre um Gato Pardo

Mil desculpas por ter largado isso aqui.. Ninguém curte postar e eu não vou ficar cobrando. Como eu já tinha dito: posta quem quer. Só gostaria de um pouco mais de consideração dos membros...

Vai um texto, que é mais uma conversa, do último episódio de Cowboy Bebop. Eu tinha uns 15 anos quando assisti a série inteira. Me deixou um pouco do que eu sou hoje. A conversa e a série.
Quem não viu, não viveu.

"Do you know a story that goes like this?"
"There was once a tiger-stripped cat.
This cat died a million deaths
and was reborn a million times
and was owned by various people
who he didn't care for.
The cat wasn't afraid to die...
One day, the cat was a free, a stray cat.
He met a white female cat, and the two cats
spent their days happily together.
Years passed and the white cat died of old age.
The tiger-stripped cat cried a million times and then died.
It never came back to life..."
"That's a good story..."
"I hate that story... I hate cats..."

(aqui vai a tradução)

"Você conhece uma história mais ou menos assim?"
"Era uma vez um gato listrado.
O gato morreu um milhão de vezes
e renasceu um milhão de vezes
e várias pessoas foram donas dele
mas ele não se importava com nenhuma delas.
O gato não tinha medo de morrer...
Um dia, o gato era livre, um gato de rua.
Ele conheceu uma gata branca, e os dois
passaram seus dias felizes, juntos.
Anos se passaram e a gata branca morreu de velhice.
O gato listrado chorou um milhão de vezes e depois morreu.
Nunca mais voltou a vida..."
"É uma boa história..."
"Eu odeio essa história... Eu odeio gatos..."

domingo, 7 de outubro de 2007

O Primeiro Passo - Parte I

Eu reconheço que o texto é meio longo, mas vale a pena... Na verdade é a primeira parte da estória que postei duas semans atrás (que está aí embaixo em algum lugar)... Críticas bem vindas... Obrigado!
§§§
Frio, manhã enevoada, e uma chuva muito fina caindo, o que aumentava ainda mais a sensação de frio. Ele encontrava-se em meio a Vitarus, a grande floresta que circula Kelowin. Lugar de uma beleza própria, exótica e selvagem, uma mata fechada, mas que ele conhecia como as costas de sua mão. Ele está aqui novamente, como faz praticamente todos os dias, sempre buscando ervas, fungos, cogumelos, raízes e tudo mais que possa ajudá-lo em seu trabalho. A profissão de herborista não é a mais bem vista pelo povo, alguns o consideram um bruxo, outros duvidam de seus feitos, porém, para o herborista, nada disso merece atenção, seu prazer é manipular o que extrai da natureza a fim de dar nova forma a tudo: remédios, loções, tônicos, perfumes e até venenos... Tudo partindo de princípios naturais de combinação até alcançar os efeitos desejados.
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Ele encontra-se à sombra de um grande carvalho, em meio às raízes expostas da imensa árvore encontram-se os shojis, pequenos fungos usados em perfumes, que são um grande atrativo comercial. Enquanto coleta os ingredientes um pensamento que há muito lhe ronda: "Por quê?"... Não é de hoje que esta pergunta não sai de sua mente: "Por que estou fazendo isso?". Não que haja algo errado em sua profissão, mas os anos passam e continua a repetir o que a aprendera de seu pai. Sempre fora um jovem com pensamento distante, sempre prometendo a si mesmo que correria de Kelowin para um lugar distante, abriria novas portas, veria novos mundos. Mas não, ali estava ele, copiando os passos de seu falecido pai. Deste herdara o dom de manipular as dádivas da natureza e a sabedoria de julgamento, mas após a sua morte, viu que todos os seus sonhos de se tornar diferente foram abandonados. Justo agora que nenhuma família lhe restara, que ninguém poderia obstar suas escolhas, continuava pelo caminho que tinha jurado não seguir.
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Mas ele queria mais, queria fazer algo que lhe colocasse em contato com o mundo exterior e não o prendesse ao interior de seu laboratório. Queria ver pessoas que se inspirassem em seus feitos e não temessem suas conquistas. Queria a velocidade e queria o tempo, queria o breve e queria o impossível, queria sair e trilhar novos caminhos, mas ainda assim... ali continuava.
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Ainda em meio a seu trabalho de coleta, ele percebe que a névoa que quase permanentemente cobre Vitarus estava se dissipando, fenômeno quase absurdo para aquela hora da manhã, afinal, o sol mal havia nascido e a mata é famosa por estar sempre sob pesadas nuvens de chão. Ele ergue a cabeça tentando entender o que se passa, eis que há alguns passos de distância, menos de quinze, avista um vulto, algo parecido com uma pessoa. Imediatamente toma seu cajado em mãos, o apoio sempre usado em suas jornadas floresta adentro é sua única defesa neste momento, em todos estes anos nunca vira ninguém nessa parte da floresta, apenas herboristas se arriscavam a ir tão dentro da mata a estas horas da manhã e com a morte de seu pai, ele era o único herborista em Kelowin.
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Ele se abaixa, imagina que a pouca névoa que ainda resta e a capa que veste como proteção ao clima áspero possam ocultar sua presença, ainda assim, mantém os olhos fixos na figura não muito distante, imóvel e silencioso. Em sua observação percebe que a figura está por se aproximar, dando passos lentos e firmes, a cada passo do vulto, ele aperta mais seu cajado. Vê que figura encontra-se agora a menos de sete passos de sua posição, então, subitamente, como se fosse um espasmo do espírito jovem e aventureiro que um dia tivera ele grita com a voz meio trêmula: "QUEM ESTÁ AÍ?"...
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Por alguns momentos que pareciam beirar a eternidade um silêncio medonho cortou o frio ar de Vitarus, o estranho já se detivera imediatamente ao ouvir o manifesto, e agora parece observar aquele que questionou sua identidade, a névoa do local diminuiu muito, mas ainda assim, não se pode afirmar com certeza o que ele está vendo. Sem saber o que fazer, o herborista volta a ficar em pé, pode ver tem praticamente a mesma estatura do vulto, agora, um pouco mais confiante e usando um volume normal de voz questiona novamente a identidade do estranho, continua com o seu cajado em mãos caso tenha que usá-lo.
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Neste momento, a névoa que resta no ambiente desaparece, como se uma brisa morna tomasse conta do lugar e o herborista tem uma visão clara da figura que encontra-se a sua frente, ao observar os traços desta, uma incrível sensação de bem-estar toma conta de seu espírito. A figura se aproxima para menos de quatro passos dele, o que o faz sentir um misto de calma e insegurança diante da visão, é uma mulher... Mas não uma simples mulher, bem longe disto na verdade. Alta, esguia, a pele muito clara, os trajes de couro de animal típicos de uma viajante. "Mas o que um viajante faz em meio a Vivarus? Ainda mais uma mulher?"... Pergunta que parece não querer ser respondida, pois o herborista está totalmente imóvel, como se aquela figura que no momento mantem o olhar fixo para o chão o tivesse paralisado.
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Alguns instantes passam, ele retoma o controle de si, agora tranquilo afinal, é apenas uma mulher, mais calmo diz: "Posso ajudá-la?". Ao ouvir a pergunta, a viajante levanta a cabeça, e o herborista se espanta com o que vê, uma linda face por sobre o capuz, quase indescritível, os cabelos de um dourado celestial quase brancos e olhos de um azul profundo. Tal visão faz com que ele perca a noção do tempo e do espaço: "O que uma criatura de beleza quase desumana faz em meio a Vitarus?". Pensa, mas sente que as palavras querem sair de sua boca num salto.
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Ele não sabe quanto tempo passaram olhando um para o outro, apenas sente que não foi pouco. Mas enfim, como um raio de luz que adentra um quarto escuro ela diz: "Eu te procurava, Meron." O sangue parece congelar nas veias do herborista, perplexo, primeiro pela moça ter respondido a pergunta que lhe rondava as idéias, e depois, por saber seu nome, coisa que a maioria do povo de Kelowin devia desconhecer, para a cidade, ele era apenas 'herborista'. Com o estalar de um galho sob seus pés ele volta a consciência plena, recomposto, volta a apertar o cajado em suas mãos e pergunta: "Como sabe meu nome? E se me procura, em que posso ser útil?"
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A moça que mantem o olhar fixo nos olhos de Meron responde após alguns instantes: "Sei muito sobre você, herborista. Sei que continua o trabalho de teu pai, sei que isso não satisfaz teu coração, sei que grandes sonhos açoitam teu sono, sei que nunca usou este cajado contra ninguém e sei que está se perguntando como eu sei de tudo isto...". Após ouvir a doce voz terminar de pronunciar estas palavras, ele sente seu coração prestes a arrebentar-lhe o peito, o chão desaparece e em seu último esforço para conter a vontade desesperada de fugir, ergue o cajado a sua frente e diz: "Quem é você? Uma bruxa? Desapareça daqui feiticeira!!! Por acaso lançou um feitiço em mim???"
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A moça continua com o olhar fixo em Meron, mas agora um sorriso lhe contorna os lábios, um sorriso que se transforma em um riso leve e tranquilizante, capaz até de tranquilizar o herborista, enfim diz: "Acalme-se senhor das ervas, não sou bruxa, muito menos lhe desejo qualquer mal. Aliás, diz-se pelo Sarien que os bruxos são vocês, herboristas! Agora, baixe esta arma pois bem sabe que pode acabar machucando a ti mesmo com ele, e deixe-me explicar o que me trouxe aqui..."
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O herborista fica sem ação, reflete repetidamente, o que poderia essa mulher fazer contra ele, a tranquilidade que paira no ar o convence a baixar o cajado e se determina a ouvir as explicações da moça.

(...) Continua...

domingo, 30 de setembro de 2007

Vincent

Uma vez eu conheci um homem que dizia ser imortal. Talvez ele realmente fosse, sabe? A quantia de coisas que ele podia te contar, coisas que na maioria das vezes te fariam chorar e em poucas outras te fariam rir, era infinita. Eu tive a sorte de virar amigo dele, até ele sumir de novo.

Se eu me lembro bem, tudo começou quando ele fez 21. Num acidente de carro ele conseguiu perder mãe, pai e irmão. Não dava pra explicar a situação, mas ele simplesmente não morreu junto, ficou lá no chão, sangrando, chorando. 1 mês depois ele estava fora do hospital, mas não estava bem. Começou a viver do mesmo jeito de antes, não feliz, nem bem, apenas vivendo. Começou a desconfiar da condição aos 33 anos, quando viu que ainda tinha cara de 21.

Com 33 ele já estava casado e tinha uma filha, Aya. Linda menina, se me permite. Olhos verdes, cabelos loiros, magra. Viveu bem até os 17, quando faleceu por algum motivo que eu não consigo me lembrar. Nessa época ele devia ter 43 anos, mas tinha a mesma cara desde os 21. Eu ainda não conhecia ele. Na verdade, só fui conhecer quando ele tinha uns 90 anos, mas isso é uma história pra depois.

Ele amava a filha, amava a mulher e amava seu casal de gatos. Tudo que ele não queria era perder isso, só isso. Mas não deu. No ano em que ele fez 51 o casal dos gatos se foi, primeiro a fêmea, em janeiro, depois o macho, em setembro. A casa ficou vazia e eles choraram mais uma vez por causa da Aya. Aos 78 foi a vez da mulher dele. Nunca ouvi o nome e nem mesmo ousei perguntar, escutei essa história uma vez só e não vou escutar de novo. No ano em que a esposa faleceu, ele continuava com 21 por fora, mas por dentro ele não sabia. Parecia um adolescente, caos e confusão na cabeça, mas também era adulto, conseguia cuidar de si mesmo e sabia muito bem o que queria: Morrer.

Dos 80 até os 87 foram todos seus amigos embora, os 3 melhores permaneceram até os 87, depois não agüentaram. Os outros foram indo de pouco em pouco e ele achou que suportaria. E realmente suportou, até os 87. Depois disso ficou sem ninguém. Não precisava trabalhar, não saia mais de casa. Estava cansado, esperando o seu tempo que não chegava.

Aos 93 ele achou melhor mudar, ficar parado em casa não dava mais. Resolveu mentir a idade, começar a sair de novo, viajar. Assim ele conheceu um novo grupo de amigos, eu entre eles. Conheceu a 2ª esposa ali também, mas ninguém sabia da “doença” dele, na verdade a gente achava que ele era o mais novo da turma.

Juntos a gente foi vivendo e se conhecendo. Acho que ele conseguiu ganhar forças conosco, não sei. Eu o conheci quando fiz 24 anos. Foi em um boteco em uma rua qualquer, comemorando o meu aniversário. Ele já namorava a Luiza há uns três meses nessa ocasião. Não consigo explicar como nem o porquê, mas nós viramos amigos, melhores amigos. E assim foi até o ano passado, quando eu fiz 73.

Quando Luiza fez 27, nasceu o Victor. Moreno, olhos castanhos e pele clara. Aos 15 ele faleceu, com a namorada, indo para a praia com os amigos. Nunca vi alguém chorar tanto quanto meu amigo naquele dia. Não teve mais filhos.

Quando Luiza fez 43 anos, ela se foi também. Morreu dormindo e ele jurou que nunca mais ia amar se tivesse que pagar um preço tão alto toda vez. E foi isso mesmo, nunca mais amou ninguém. Nem um beijo, não queria arriscar. Acho que nessa época ele tinha 130 anos, não consigo me lembrar. 2 vidas, foi o que ele tinha vivido já. E foi aí que ele me contou, até mesmo porque todo mundo via que tinha algo estranho.

Os outros acharam estranho, alguns ficaram com medo. Eu não. Ele continuava a mesma pessoa, tendo 130 anos ou 21, tanto fazia. Acho que, no final, só sobrei eu de companheiro e ele dizia que nunca mais ia amar ninguém depois que eu me fosse. Jogou o coração fora. E fez certo, se você quer saber.

Ano passado ele disse que ia viajar, conhecer lugares que ainda não tinha visto, mas que me mandaria cartas. Até hoje não recebi nenhuma, e também não espero receber. Acho que ele ficou livre agora e finalmente consegue viver sem ficar criando problemas e se preocupando demais. Era isso que eu devia ter feito, desde o começo, mas agora é tarde e eu canso muito fácil.

Provavelmente nunca mais vou ver ele e ele vai me ver só no meu velório, eu acho. É assim que vai ser, mas não é o jeito que tinha que ser. Ele não pediu pra viver pra sempre, mas teve que aceitar. E com isso vieram mais um monte de outras condições que ele não queria, mas teve que aceitar também. Eu não queria viver assim.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Vamos arrisca

Tudo na vida tem que arrisca, alguma conseqüência vai ter, boa ou ruim, isso é certeza! Mais tudo tem dois lados...
O lado bom do “ruim” é que aprendemos, consequentemente melhoramos. O lado ruim do “ruim” é que às vezes nos faz desistir, achar que tudo na sua vida esta errado e que você é um perdedor.
O lado bom do “bom”, é o momento de felicidade que ele nos proporciona, sendo assim você continua arriscando. O lado ruim do “bom” é o qual muitas vezes faz você pensa que não precisa faze mais nada, e deixa como esta cómodo.
Mais quem decide isso é você, você decide o que é melhor para si próprio, isso é de pessoa para pessoa!

A questão real, é que eu queria posta algo aqui, mais não tinha idéia do assunto, então pensei: “tenho que arrisca”.
Comecei ler texto por texto, e percebi que são vários assuntos, varias personalidades e varias opiniões.
Opinião: maneira, modo pessoal de ver.
Então cada um terá uma opinião, se for ruim, eu Paula Kremer vou tirar proveito disso e vou melhorar. Porque no meu ponto de vista, “ERRAR NÃO É HUMANO”, “ACERTAR É HUMANO”, eu não erro, eu aprendo! E sempre arrisco...
Elogios serão bem vindos. Criticas serão uma honra!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

"L" for Vendetta

Ah... O prazer da vingança...
Em um mundo onde tantos buscam cultivar virtudes e desenvolver o caráter, não há nada mais prazeroso do que a boa e velha emboscada.
Não estamos falando em interesses ocultos ou no mero sabor da derrota alheia, mas sim da tão falada 'justiça celestial', se é que isso existe... Mas algo acontece, alguma coisa conspira, um fato não pode ser tão perfeitamente coordenado a ponto de levar a miséria a alguém (e deixar outro tão feliz!).
Tudo bem... As milhares de Polianas que lerem isso daqui jogarão pedras e mais pedras. Tudo bem, tudo bem, apedrejem a vontade. Mas todos já passaram por isso, e embora externamente demonstrassem uma triste placidez, internamente estavam quase que explodindo de alegria. Ó grande dia, espero que fique na história.
Existe uma regra criada pelos estudiosos wicca chamada "Regra do três"... Diz que toda a energia que parte de você tende a retornar com três vezes mais força do que quando saiu. Isso quer dizer que, se você desejar o bem para o próximo, terá três vezes mais bem para você. Se, por outro lado, desejar o mal, este lhe será três vezes agravado. Existe uma falha nesta regra. A vingança. Como você já foi vítima de uma injustiça, não há mal nenhum de que este responda cabalmente por seus atos, e muito menos mal em você se divertir (um pouco) com isso. Rsrs.
Apenas retomo o já dito anteriormente, não temos que nos ocupar em tornar a vingança real, algo faz isso por nós, não pergunte o que, mas faz. E ela sempre acontece, mais cedo ou mais tarde, acontece.
Seja um prato a ser comido frio, seja doce e seja tardia... Mas seja sempre... Vingança!

*"L" for Vendetta, foi totalmente baseado no filme, apesar de não se inserir no contexto nem na ideologia pregada naquele. Porém, o "L" bem simboliza o autor que aqui está e sempre torce pelo bem comum, melhor dizendo, equilíbrio.